"Encheu-se-lhe a fantasia de tudo que estava nos livros..."

"E assim, do pouco dormir e do muito ler se lhe secou o cérebro, de maneira que chegou a perder o juízo."

"e assentou-se-lhe de tal modo na imaginação ser verdade tôda aquela máquina de sonhadas invenções que lia,
que para êle não havia história mais certa no mundo."

- Don Quixote de La Mancha, Miguel de Cervantes Saavedra




sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Nossa casa de retalhos (PARTE II)



O amor anda bem, obrigada! E a casa também!
Aliás, aquele velho ditado "Quem casa quer casa" está corretíssimo! Acho que nossa casa é, em todos os sentidos, uma grande aliada de nossa vida conjugal.

As tarefas do dia-a-dia. A rotina. As desavenças. As diferenças. As manias. As obrigações.

Tudo isso implica quando se mora a 2... ou a 3, como no meu caso...
Ter a nossa própria casa faz com que cada uma dessas coisas pareça menor, menos importante, e assim nossa felicidade reina solta, sem limites.

Eu achava que não ia sentir tanto o impacto por já ter dividido casa com outras pessoas. Cheguei a morar com 6 meninas certa vez, em SP... IMAGINEM! 7 mulheres num ap! hahaha Era sarna pra todo lado! Mas foi um dos períodos deliciosos que a vida me trouxe e me ensinou muitas coisas...

Assim, me achando a sabida e experiente, enfrentei o desafio e fomos morar juntos, d0d0, Rebecca e eu, em nossa casa de retalhos... e quem disser que no começo tudo é lindo possivelmente nunca apostou nessa experiência de se morar a 2, porque é, MESMO, muito difícil!
Achamos que conhecemos o outro, achamos que sabemos onde é o limite... hahhaa Vã esperança... É um cutuca daqui, chega um poquinho pra lá, quero ar, QUERO AR!!!!!!!!!!!!!!!

Mas quando existe amor, tudo se ajeita... aos poucos... e vamos reaprendendo a amar, a respeitar, a ceder, a impor com carinho... é preciso paciência acima de tudo, e acreditar!

Esqueci de colocar que temos um cachorro também... Tunico. Um yorkshire danado de sabido! É parte da família mesmo!

Falei do Tunico para comparar aqui o grau de dificuldade num relacionamento quando se mora junto. Vou citar um exemplo de algo que acontece lá em casa...
O Tunico já está com mais de 1,5 ano de idade, comprei ele quando tinha menos de 2 meses para dar de presente de DIA das CRIANÇAS para a minha filha Rebecca. Enquanto eu morava em SP, Rebecca e Tunico ficaram com minha mãe, em Bueno Brandão. Nesse tempo todo o Tunico comia em qualquer horário, fazia xixi e côco pela casa, subia em qualquer lugar. Enfim, não tinha regras! Um abusado!
Ao levá-lo para nossa casa, nosso grande desafio era conseguir adestrá-lo para pelo menos fazer suas necessidades fora de casa. No restante ele dependia mesmo da gente e foi apenas impor horários e não deixar seu potinho de ração sempre cheio que a coisa andou certinho... mas por mais que o levássemos para passear, sempre nos deparávamos com o rastro de "passei por aqui", e para melhorar a situação, o local preferido do Tunico era a cozinha!
Dias difíceis! Mas, com paciência e amor, conseguimos fazer nosso cachorro de mais de 1 ano a não fazer suas necessidades dentro de casa, e, VITÓRIA!!! Esses dias tivemos que deixá-lo num desses hoteizinhos para cães e ao buscá-lo fomos informados que ele só fazia as tais necessidades quando o levavam para passear, não tendo sujado nenhum dia sua gaiolinha, não é lindo????

Então, neh, o cachorro aprendeu o lugar e hora certa das coisas, e meu marido ainda continua jogando suas roupas no chão, ao lado do cesto de roupas sujas.... Se alguém tiver uma dica para que eu consiga adestrá-lo como fiz ao meu cachorro, aceito de bom coração!

huahsuHAUSHSUhaushsu (AMOOOOR! Fica bravo não!!!)


quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Humor da semana: Um post para fevereiro




Crédito:

Um cantinho de mim



Desabafo!

""
Linhas soltas, apenas.

Hoje tive um sonho ruim... destes que quando acordamos ficamos horas e horas em silêncio, tentando apagar da memória os traços que ficaram...

Não importa o tema, importa a impressão, a dor, o sofrimento... o medo, a angústia...

Os sonhos, em muitos casos, são os resultados daquilo que nada pelo nosso inconsciente, os acúmulos de coisas que não dissemos, evitamos sentir ou enfrentar.